A pandemia tornou ainda mais urgente um importante debate: a questão das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Esses espaços vêm enfrentando uma série de desafios desde o surgimento da Covid-19, jogando luz na necessidade de revisão de leis e políticas públicas para qualificar o cuidado da população que reside nesses locais.

Essa discussão esteve no centro do 1º Fórum Nacional das ILPIs Privadas, que ocorreu de forma online nesta sexta-feira (16). Ao longo do dia, autoridades e especialistas abordaram uma série de temas para avançar na legislação, qualidade e serviços desses estabelecimentos. O evento, promovido pelo Núcleo de Residenciais Geriátricos do SINDIHOSPA, contou com apoio do Clin.

Na ocasião, foi lançada a Carta de Porto Alegre, que traz uma série de reivindicações e pontos necessários para que o tema avance em âmbito nacional. Entre as propostas estão a criação de um cadastro nacional de ILPIs e a dedução no Imposto de Renda (IR) do custeio desses serviços. “É necessária, também, a agilização dos licenciamentos, além da possibilidade de acolher indivíduos com menos de 60 anos, como pessoas com deficiência e quadros degenerativos”, destacou Marcos Cunha, coordenador do Moderna Idade.

“Somos pessoas que cuidam de pessoas, que podem contribuir muito para essas mudanças. O movimento que estamos fazendo é histórico para os idosos”, destacou o presidente do Sindicato, Henri Siegert Chazan, reforçando que avanços como a dedução do IR poderá ampliar a qualidade dos serviços e gerar novos empregos.

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